INTERVENÇÃO PÚBLICA E REGIME POLÍTICO NO BRASIL: ENTRE 1995 E 2010

Nome: PEDRO ROZALES RODERO DOMINCZAK
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 28/06/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
PAULO NAKATANI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADEMAR BOGO Examinador Externo
CARLOS TEIXEIRA DE CAMPOS JÚNIOR Examinador Externo
GUSTAVO MOURA DE CAVALCANTI MELLO Examinador Interno
HELDER GOMES Examinador Externo
MARCELO DIAS CARCANHOLO Examinador Externo

Páginas

Resumo: A tese defendida neste trabalho é: a partir do Plano Real, consolidou-se um novo modelo de intervenção pública no Brasil, resultado direto do impacto que a lógica do padrão financeiro de acumulação teve sobre o conjunto da economia e da sociedade brasileira. Parte-se do pressuposto de que a partir da década de 1970 houve uma mudança no padrão de acumulação no mundo, e a financeirização passou a submeter
a lógica capitalista nas economias nacionais. No Brasil, a década de 1980
foi um período de crise entre dois padrões de acumulação, de transição
do regime político e da fase ascendente do ciclo da luta de classes que se inicia no final do regime militar. A economia brasileira passou a ser
impactada pela financeirização já na década de 1980, mas é sobretudo a
partir dos anos 1990 que ela também alcança a intervenção pública.
Assim, o problema que guiou esta tese foi: como a financeirização impactou a intervenção pública do período que vai do início da década de 1990 até o final do governo Lula, em 2010? O método empregado foi a pesquisa bibliográfica e análise de dados empíricos. A tese está dividida em duas partes contendo oito capítulos. Na primeira parte desenvolvem-se as categorias teóricas que sustentaram a tese: capital em geral, Estado, intervenção estatal, regime político e intervenção pública. Utilizou-se estas categorias sob a ótica da perspectiva teórica que ficou conhecida como “teoria da derivação”. Em seguida são destacados: (i) os aspectos principais do desenvolvimento da luta de classes ao longo do século X; (ii) da evolução dos padrões de acumulação e; (iii) a relação de ambos com as mudanças no regime político e; (iv) na intervenção pública. Na segunda parte examina-se o objeto da tese, a partir da eleição de FHC, em 1995, até o final dos governos Lula, em 2010. Nas considerações finais, demonstra-se a tese a partir a partir das conclusões e argumentos extraídos em cada um dos capítulos.

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