Meu nome é Geni: uma análise da experiência de travestis no sistema prisional capixaba

Nome: MARIA DE ALMEIDA SILVA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/12/2018

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JACQUELINE DE OLIVEIRA MUNIZ Examinador Externo
LÍVIA DE CÁSSIA GODOI MORAES Examinador Interno
REBECA VALADÃO BUSSINGER Examinador Externo
VANDA DE AGUIAR VALADÃO Orientador

Resumo: O trabalho que agora vem a público trata-se de uma análise da experiência de travestis no sistema prisional capixaba, a partir dos relatos de duas travestis egressas do sistema prisional do estado do Espírito Santo e de uma militante, coletados por meio de entrevistas individuais semiestruturadas. Utilizamos também anotações realizados em diário de campo durante as entrevistas e durante visitas realizadas a Unidades Prisionais capixabas. Propôs-se realizar uma análise materialista histórico-dialética, a partir de textos de Marx e Engels, além da ontologia do ser social como trabalhada por Lukács e as contribuições do Feminismo Materialista Francês. Defendemos o uso das categorias relações sociais de sexo, raça/etnia, classe, bem como das concepções de classes de sexo para compreensão das determinações da experiência dos sujeitos da pesquisa com o cárcere e com a sociedade fora dele. Tais categorias se fazem importantes, principalmente, para a construção de estratégias de luta coletiva. Ao compreendermos as travestis como componentes do que chamamos, em um plano de análise mais abstrato, de classes mulheres, defendemos sua incorporação na luta feminista, o que tem encontrado resistência em diversos coletivos no Brasil. Não defendemos assim uma “nova” [transformação da velha] identidade
[ainda que as identidades sejam necessárias numa atuação mais imediata, isto é, para acesso a políticas públicas, por exemplo] mas uma unidade de diversos, que tem em comum as origens das violências e explorações sofridas, que se movimenta de contradições internas e externas, e que tem potencial revolucionário a ser estimulado, numa perspectiva de transformação social, como demarcada no Código de Ética das/dos Assistentes Sociais.

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